Quem sou?

Me chamo Gustavo Werner, sou estilista de moda masculina e amo fazer acessórios.

Comecei minha jornada com moda em 1998 quando tinha 18 anos, e trabalhei com produção de moda para fotos, catálogos e desfiles.  No ano de 2004 me formei no curso de Estilismo em Confecção Industrial, em Porto Alegre no estado do Rio Grande do Sul.

Em 2003 lancei minha primeira marca na cidade de Porto Alegre, se chamava Makumba e abri uma loja na lendária Calçada do Rock, esquina da João Teles com Osvaldo Aranha, em frente ao icônico Bar Ocidente.

Meus primeiros produtos de sucesso em vendas foram exatamente o que estou construindo hoje, acessórios utilitários. Algum tempo depois avancei com outros produtos como camisetas, camisas, calças e jaquetas, todos inspirados na música e no cinema. Sou “cria” do Indie Rock e do cinema cult, gosto de tudo que não é tradicional.

Durante a pandemia tive que recomeçar toda minha vida e carreira, e junto com meu marido, saímos de Porto Alegre e viemos para São Paulo, onde comecei minha nova marca, a Babo.

Sou pai adotivo de uma menina, logo que ela nasceu e aprendeu a falar, foi a primeira palavra que disse: Babo. Significa papai em italiano e por isso foi uma homenagem a ela que aos meus 27 anos. representou uma profunda mudança em minha vida. Mudar é preciso sempre, reavaliar as coisas também, e recomeçar é sempre possível, não importa com qual idade você está.

Hoje, diferente do passado, acredito numa moda mais colaborativa, educada e com propósito. Sou eu mesmo que confecciono todos os produtos. Faço testes, experiências e uso todos antes de vender. São produtos práticos e feitos pra serem usados todos os dias. Utilizo matéria prima de qualidade, resistente e de fácil acesso a qualquer um, nada do que utilizo é feito especialmente pra mim, toda matéria-prima que escolho vem das minhas pesquisas no Brás, Bom Retiro e lugares que passo na frente, me interesso e entro.

A moda que acredito é aquela que conta o comportamento da nossa sociedade de hoje, Acredito em responsabilidade sobre o que se oferece aos outros como produto, identidade visual e história. Hoje experimento um negócio de forma mais consciente, possível de se viver sem o QUERER TUDO AO MESMO TEMPO. Acredito que simplicidade é o que falta na sociedade bem como faltam pessoas que sabem fazer as coisas, como modelar, costurar e construir as coisas em geral. Definitivamente precisamos resgatar a identidade de um Brasil que FAZ e não só MANDA FAZER.

Enfim, a Babo sou eu, Gustavo. Lado B, gay, pai adotivo de uma menina e 6 pets, casado e dono da própria vida.